A Prefeitura Municipal de Alta Floresta D’Oeste, realizou na noite desta quinta-feira 07, uma reunião com diversas entidades representativas do município, para a recomposição do comitê de Enfrentamento ao COVID-19.
O encontro ocorreu às 18h00 no plenário da Câmara Municipal e contou com a presença de representantes da(dos): Associação Comercial, Igreja Católica, Igreja Luterana, Comunidade Indígena, Servidores Saúde, Polícia Militar, Conselho Tutelar, Código de Posturas do Município, Além dos representantes do Poder Executivo, Poder Legislativo e Vigilância Sanitária.
Um relatório dos casos de COVID-19 confirmados em nosso município foi apresentado, confirmando um aumento significativo no mês de Dezembro (323 casos), e apresentando elevado número de casos já nos primeiros 6 dias de Janeiro (75 casos).
A ação, ainda trouxe informações recebidas da videoconferência junto à Casa Civil do Governo de Rondônia e a Secretaria de Estado da Saúde, que fará a reclassificação dos municípios.
Planejamento e Reforço nas Medidas Preventivas
Os presentes discutiram ações imediatas para o reforço no enfrentamento ao COVID-19, bem como eventuais medidas restritivas que podem ser aplicadas futuramente, evitando que o Município entre em fases ainda mais restritivas.
“Com o aumento de casos em nosso município, tanto na área urbana quanto na área rural, faz-se necessário um cuidado ainda maior com o uso de máscara, medidas de desinfecção com álcool em gel, e o distanciamento social de fato.” – enfatizou Moisés Santana, Secretário Municipal de Saúde. Com o Estado de Rondônia praticamente sem vagas disponíveis nas UTI’s das redes pública e privada, e para evitar um colapso, é necessário que sejam aplicadas medidas preventivas para evitar que mais pessoas sejam infectadas.
O presidente da Associação Comercial Marcelo Rover afirmou que “O comércio está disposto a auxiliar e conta com a colaboração da população para juntos proteger à todos deste mal que vem assombrando a comunidade a quase um ano”.
Os profissionais que atuam no tratamento de pacientes infectados, estão sobrecarregados, e se não houver uma redução no número de casos a saúde pode chegar a entrar em colapso por falta de vagas, segundo profissionais da saúde municipal.
“Não é nosso objetivo fechar o comércio. Mas chegou a hora de exigir a colaboração de todos, no uso de máscara, álcool em todos os locais, e principalmente um distanciamento social, para assim não sermos atingidos por um eventual decreto de restrição rigorosa, antes da vacinação” – disse o Prefeito Gio Damo.
Fonte: DECOM/Assessoria